quinta-feira, 7 de maio de 2015

O gênero suspense e sua linha tênue para o perigo do cômico.

Olá! Ausentei-me um pouco do blog por um simples (e não muito simples assim) motivo: estou escrevendo o meu SEGUNDO e TERCEIRO livro. Assim, a postagem de hoje será para contar um pouco sobre, e para que você, caro leitor, conheça mais da dificuldade de criar histórias.
Ainda não posso revelar o tema desses dois livros, menos ainda os seus títulos, o que posso adiantar é que ambos são do gênero suspense/terror.
Quando falamos no gênero terror é interessante ressaltar que existe uma linha muito tênue entre o medo (terror) e o cômico. Vou exemplificar:
Com toda certeza, você assistindo algum filme já passou por isso e mesmo, de repente, sem compreender tecnicamente, o teu cérebro reagiu a este instinto.
Na expectativa de um susto iminente, do suspense crescente de uma cena, ao atingir o seu ápice, após esse susto a tendência é a pessoa rir daquela situação (algumas vezes isso acontece até no decorrer da cena). É um processo automático, é como se o seu cérebro processasse uma válvula de escape, fazendo seu músculo relaxar.
Acontece, porém que, se o escritor não observar atentamente essa linha, ele incorre em transformar a sua cena de medo em pura gargalhada.

Adquira o exemplar do meu livro.

Na escrita de roteiro é mais fácil um resultado eficaz do terror/suspense, já que o roteiro é um meio audiovisual e imagem, trilha e interpretação colaboram para isso.
Na literatura o “bicho-pega”, o “buraco é mais em baixo”, afinal temos apenas palavras, e essas devem penetrar na mente (e no corpo) do leitor de forma a nós escritores conseguirmos um resultado satisfatório conforme objetivo da nossa cena.
Ok! Daí você me pergunta: o que você quer dizer com tudo isso, Marcos?
Na verdade, quero compartilhar que não é fácil escrever. Talvez alguns não concordem, mas para nós que somos também roteiristas (ou para alguns), em roteiro a criatividade é muito mais resultado de transpiração do que digamos “ficar a espera de uma inspiração”, e isso é algo muito técnico. E eu, particularmente, levo meu conhecimento de escrita de roteiros para a escrita literária...
E muitas vezes somos “obrigados” a deletar quase tudo (ou tudo) o que já escrevemos para recomeçar, quando as coisas não estão caminhando muito bem.
Vou falar disso que me aconteceu em uma próxima postagem.
Abraços.

Um comentário:

  1. Li o Incidente em Varginha 3x e eu aposto tudo como 99,9% de tudo aquilo foi (e é) real.

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